NÃO É SENSATO TE AMAR
Um poema sobre amar e insensatez, embora ambos possam ser a mesma coisa.
Eu
te amo deliberadamente,
E
não se trata de uma reles paixão de adolescente.
O
que sinto sucumbe-me numa única vertente,
Você
é a idolatria da minha obtusa mente.
Todas
as toxinas do meu corpo clamam pelo seu nome,
Desejo
que por inteiro me consome,
Ao
espelho alguém me confronta
de
semblante insano,
Sei
que não estou louco,
Apenas
te amo.
Sentimento
este que não pediu permissão para existir,
E
tão pouco... Tão pouco deveria.
Não
era para ter deixado, me entregado,
Mas,
afinal... Quem conseguiria?
É
inevitável essa vontade que pulsa aqui dentro,
Derruba-me
ao mais profundo do meu chão,
Eleva-te
na minha vida ao centro...
Perdoe-me por não possuir uma explicação.
Das
nuvens até a mais diminuta rosa,
Sinto
a sua presença por todos os lados.
É
muito maior do que os artistas desenham,
Meu
ar há muito fora assassinado.
Tento
trazer à mente um pouco do nada,
Mas
lá está você com o que é tudo para mim.
Essência
esta que tão facilmente me arrebata,
Leva-me
de olhos cegos para meu próprio fim.
Qualquer
crítica apontaria beleza neste sentimento,
Com
lágrimas flamejantes confesso que não o é,
Sim,
meu maior anseio é compartilhar cada gota contigo,
Contudo...
Tu não podes ser a minha mulher.
Um
mundo moral e sobrenatural nos separa,
Tomá-la
seria ultraje para amigos e multidão.
Perdoe-me,
anseio estar ao seu lado,
Porém
só posso guardá-la em meu coração.
Quem
sabe o tempo se compadeça um dia,
Ou
as pessoas dispam essa demência de sonhos silenciar.
Mas
enquanto esse momento não se apresenta,
O
travesseiro me acalenta...
O
quanto não é sensato te amar.
Conquistador.
ResponderExcluirSerá? kkkkkkk
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