DESESPELHADOS
Uma
serena poesia sobre o quanto estamos distantes do que sempre (e para sempre)
está tão perto de nós.
A imagem está fora do ar,
No caminho dos séculos
baniram a Similitude.
Podemos até perder a coragem
para sonhar,
Só não podemos perder os
tijolos
que constroem atitudes.
Da suprema balança vital,
A cada peso de dias, em
dobro necessito de fé.
Para crer que ainda há razão
em respirar,
Sustentáculos para me
manterem em pé.
O espelho tornou-se um
opróbrio,
Àqueles que guardaram o seu
significado.
Mesmo não conhecendo a Deus,
Respeitam a linha entre o
certo e o errado.
Nasce, cresce, falece, e não
se conhece,
Ao menos um rastro dessa tal
humanidade.
Em ser humano não há mais
facilidade.
Pela janela vislumbro
lustres de uma manhã corrompida,
Intoxicado reflexo da
mordida proibida.
Olhe para dentro, e tente se
encontrar...
Sei que no âmago há espaço
para chorar.
Se Ele conseguiu imaculado
do princípio ao fim,
Por que o Seu Testamento não
está mais aclamado?
O erro começa em você e
termina em mim,
Transformando a Sacratíssima
Veracidade
em reles simulacro.
Olhe para dentro e tente se encontrar,
Sei que no âmago há espaço
para chorar.
Comentários
Postar um comentário